Três Casas e um Rio foi lançado em 1958 (Martins Editora, com capa de Cândido Portinari) e reeditado em 1979 (Editora Cátedra) e 1994 (Editora CEJUP). É o terceiro livro do Ciclo, considerado por muitos o mais belo romance do autor.
“… esse romance lembra-me certas músicas em órgão, lentas e profundas.”(Jorge Amado)
“… é um livro, principalmente, que deixa uma impressão funda – daqueles que, ao encerrar-se, continuam vibrando dentro de nós.” (Renard Perez)
Esta quarta edição conta com prefácio da escritora e pesquisadora Marlí Furtado, ilustrações da artista plástica Paloma Franca Amorim, revisão de André Fernandes, fotografia de capa de Elza Lima e diagramação de Dênis Girotto de Brito.
Em seu 60° ano desde a publicação, a obra Três Casas e um Rio, do grande romancista Dalcídio Jurandir, ganha sua quarta edição. Uma edição única, de um clássico da literatura de expressão amazônica que integra o chamado Ciclo do Extremo-Norte e é objeto de estudo dentro e fora do Brasil.
SOBRE O AUTOR
Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, Ilha do Marajó, em 1909 e faleceu em 1979. Escreveu 11 (onze) romances, dos quais dez formam o chamado Ciclo do Extremo-Norte. Recebeu com eles o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1972, além de outros prêmios nacionais como o Prêmio Dom Casmurro, da Editora Vecchi, e o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, da Pen Clube. Sua literatura é marcada pelo forte retrato de sua terra e sua gente, explorando de forma sutil a vida cabocla e ribeirinha de personagens comuns inseridos numa ilha de introspecções e desejos. É uma literatura que vai além do simples retrato da Amazônia. São emblemas humanos que circundam sua narrativa.
“Um romancista tão grande quanto a sua ilha”, citou José Cândido de Carvalho.
Dalcídio também foi cronista dos principais jornais paraenses e brasileiros de sua época.
Fonte do texto: Parágrafo Editora.
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